domingo, 11 de outubro de 2009

Afinal os porcos com asas existem, eu vi!

É verdade, eu vi! está aqui documentado, tirei algumas fotografias dele e com ele. Ninguém pode duvidar, o porco com asas existe, o mito caiu. Não sei se dará para ver no Google Earth, mas podem tentar; o país é Japão, o estado é Saitama e a cidade é Iruma.






Não sei se voa, mas agora tenho razões para acreditar que Pai Natal existe, o coelho da Páscoa não é fantasia, não existe corrupção na política e no futebol, a bondade humana é uma característica comum a todos nós, a tolerância religiosa é um facto, a preservação ambiental é uma preocupação das empresas, a palavra pobre desapareceu dos dicionários, o sporting vai ser campeão... e mais um sem número de constatações em que passei a acreditar.

Só mesmo o Japão para alterar a minha visão sobre o mundo e as coisas. O que este país me tem ensinado, afinal os porcos com asas existem e não é um sonho!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Sushi e Carapaus Fritos

Pois é, compramos um sushi (quase 1 kg) de fazer inveja a qualquer apreciador desta iguaria gastronómica. Para não haver dúvidas tive o cuidado de documentar o respectivo na minha máquina fotográfica.



O sushi (em japonês: 鮨, 鮓 ou 寿司) é um prato da culinária japonesa que possui origem numa antiga técnica de conservação da carne de peixe em arroz avinagrado. O sushi, da forma em que é conhecido atualmente, tem cerca de 200 anos; inicialmente, era vendido em barracas, como comida de rua, numa espécie de "fast food".
O sushi tradicionalmente é feito com arroz temperado com molho de vinagre, açúcar e sal, ao qual é combinado com algum tipo de peixe ou frutos do mar, ou ainda vegetais, frutas ou até mesmo ovo. A tradição japonesa é de servi-lo acompanhado de wasabi e shoyu (molho de soja) (Fonte: Wikipédia).


Sei que hoje em dia está muita na "moda" em Portugal, não duvido que realmente haja um número significativo de apreciadores mas creio que uma grande parte das pessoas que o consomem é mais por uma questão social (fica bem dizer ao amigo que comeu sushi); digo isto, sem querer menosprezar os paladares dos meus conterrâneos, mas convenhamos, não existe hoje festa "social" (?) onde o sushi não seja o prato principal. Eu até gosto de sushi, eu até como sushi, mas... não é o "fim do mundo", não é aquele famoso "tcham". Eu conto-vos, a minha mulher, quase que habitualmente aos domingos faz uns carapaus fritos com arroz de tomate, esses sim, eu tiro o chapéu; eu sei, não é socialmente tão aceite, se calhar não devia ter falado neles, sou um pimba culinário, mas já dizia o Rodrigo "Coentros e rabanetes não vão á mesa do rei". Não sei, mas tenho a sensação que este domingo não foi o mesmo pela falta deles, os respectivos carapaus com arroz de tomate. Será que a minha mulher vai atender ao meu pedido para não se mudar o cardápio ao Domingo? Será que fica mal dizer aos meu amigos que comi ontem uns carapauzinhos fritos com arroz de tomate? Ao fim cabo, ambos pratos são confeccionados com arroz e peixe; uma questão de gostos, direi eu!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Sete 1º ministros no Japão nos últimos 9 anos... Impressionante!

Parece mentira mas é verdade, o Japão teve nos últimos 9 anos, SETE, isso mesmo, sete primeiros ministros; para um país que é somente (!) a segunda economia mundial e o motor económico asiático, é obra! Faço esta referência pela confusão instalada em Portugal em relação á sua governação na próxima legislatura. Pergunto-me, qual o porquê dessa preocupação?


No Japão a sociedade rege-se por padrões organizacionais muito apertados, onde os cidadãos mal questionam a autoridade e no entanto os governos duram pouco (sem importar aqui as razões dessa temporalidade governativa, não sendo isso que está em causa), não afectando a qualidade de vida das pessoas de um modo geral e a economia em particular. Deduzo então que numa relação causa-efeito o importante não é a temporalidade da governação (chamada em Portugal de estabilidade) mas a preocupação da classe política em governar o melhor possível para os seus cidadãos no tempo em que ocupam o poder, por isso as coisas funcionam.

Os japoneses não conhecem o conceito do desenrascanço e ainda assim conseguem ultrapassar esses problemas, que pelos vistos, não são sinónimo de grande preocupação.

O desenrascanço é uma arte portuguesa, aprimorada pelos anos e pelo seu povo, arte que até conseguimos deixar de herança noutros países, principalmente no Brasil, sendo lógico, rebaptizada de "para tudo tem um jeito"; as expressões parecem diferentes mas os resultados são iguais, arte essa de que eu chamo a arte do remendo.

Mas para existir o desenrascanço, porque ele é uma consequência, tem que acontecer primeiro o enrascanço, isto é, uma lei de causa e consequência, um não existe sem o outro. Se somos criadores e campeões de um, obviamente também o somos de outro.


Os eleitores portugueses tentaram desenrascar-se com os políticos que têm, conclusão, os resultados eleitorais enrascaram esses mesmos políticos, aqui atinjo o ponto em que me questiono, onde está o problema da governação?