Hoje de manhã acordei assim, 3 ºC, uma vista deslumbrante do Fuji... e um Domingo tranquilo em Iruma.
domingo, 6 de dezembro de 2009
domingo, 11 de outubro de 2009
Afinal os porcos com asas existem, eu vi!
É verdade, eu vi! está aqui documentado, tirei algumas fotografias dele e com ele. Ninguém pode duvidar, o porco com asas existe, o mito caiu. Não sei se dará para ver no Google Earth, mas podem tentar; o país é Japão, o estado é Saitama e a cidade é Iruma.
Não sei se voa, mas agora tenho razões para acreditar que Pai Natal existe, o coelho da Páscoa não é fantasia, não existe corrupção na política e no futebol, a bondade humana é uma característica comum a todos nós, a tolerância religiosa é um facto, a preservação ambiental é uma preocupação das empresas, a palavra pobre desapareceu dos dicionários, o sporting vai ser campeão... e mais um sem número de constatações em que passei a acreditar.
Só mesmo o Japão para alterar a minha visão sobre o mundo e as coisas. O que este país me tem ensinado, afinal os porcos com asas existem e não é um sonho!
Não sei se voa, mas agora tenho razões para acreditar que Pai Natal existe, o coelho da Páscoa não é fantasia, não existe corrupção na política e no futebol, a bondade humana é uma característica comum a todos nós, a tolerância religiosa é um facto, a preservação ambiental é uma preocupação das empresas, a palavra pobre desapareceu dos dicionários, o sporting vai ser campeão... e mais um sem número de constatações em que passei a acreditar.
Só mesmo o Japão para alterar a minha visão sobre o mundo e as coisas. O que este país me tem ensinado, afinal os porcos com asas existem e não é um sonho!
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Sushi e Carapaus Fritos
Pois é, compramos um sushi (quase 1 kg) de fazer inveja a qualquer apreciador desta iguaria gastronómica. Para não haver dúvidas tive o cuidado de documentar o respectivo na minha máquina fotográfica.
O sushi (em japonês: 鮨, 鮓 ou 寿司) é um prato da culinária japonesa que possui origem numa antiga técnica de conservação da carne de peixe em arroz avinagrado. O sushi, da forma em que é conhecido atualmente, tem cerca de 200 anos; inicialmente, era vendido em barracas, como comida de rua, numa espécie de "fast food".
O sushi tradicionalmente é feito com arroz temperado com molho de vinagre, açúcar e sal, ao qual é combinado com algum tipo de peixe ou frutos do mar, ou ainda vegetais, frutas ou até mesmo ovo. A tradição japonesa é de servi-lo acompanhado de wasabi e shoyu (molho de soja) (Fonte: Wikipédia).
Sei que hoje em dia está muita na "moda" em Portugal, não duvido que realmente haja um número significativo de apreciadores mas creio que uma grande parte das pessoas que o consomem é mais por uma questão social (fica bem dizer ao amigo que comeu sushi); digo isto, sem querer menosprezar os paladares dos meus conterrâneos, mas convenhamos, não existe hoje festa "social" (?) onde o sushi não seja o prato principal. Eu até gosto de sushi, eu até como sushi, mas... não é o "fim do mundo", não é aquele famoso "tcham". Eu conto-vos, a minha mulher, quase que habitualmente aos domingos faz uns carapaus fritos com arroz de tomate, esses sim, eu tiro o chapéu; eu sei, não é socialmente tão aceite, se calhar não devia ter falado neles, sou um pimba culinário, mas já dizia o Rodrigo "Coentros e rabanetes não vão á mesa do rei". Não sei, mas tenho a sensação que este domingo não foi o mesmo pela falta deles, os respectivos carapaus com arroz de tomate. Será que a minha mulher vai atender ao meu pedido para não se mudar o cardápio ao Domingo? Será que fica mal dizer aos meu amigos que comi ontem uns carapauzinhos fritos com arroz de tomate? Ao fim cabo, ambos pratos são confeccionados com arroz e peixe; uma questão de gostos, direi eu!
O sushi (em japonês: 鮨, 鮓 ou 寿司) é um prato da culinária japonesa que possui origem numa antiga técnica de conservação da carne de peixe em arroz avinagrado. O sushi, da forma em que é conhecido atualmente, tem cerca de 200 anos; inicialmente, era vendido em barracas, como comida de rua, numa espécie de "fast food".
O sushi tradicionalmente é feito com arroz temperado com molho de vinagre, açúcar e sal, ao qual é combinado com algum tipo de peixe ou frutos do mar, ou ainda vegetais, frutas ou até mesmo ovo. A tradição japonesa é de servi-lo acompanhado de wasabi e shoyu (molho de soja) (Fonte: Wikipédia).
Sei que hoje em dia está muita na "moda" em Portugal, não duvido que realmente haja um número significativo de apreciadores mas creio que uma grande parte das pessoas que o consomem é mais por uma questão social (fica bem dizer ao amigo que comeu sushi); digo isto, sem querer menosprezar os paladares dos meus conterrâneos, mas convenhamos, não existe hoje festa "social" (?) onde o sushi não seja o prato principal. Eu até gosto de sushi, eu até como sushi, mas... não é o "fim do mundo", não é aquele famoso "tcham". Eu conto-vos, a minha mulher, quase que habitualmente aos domingos faz uns carapaus fritos com arroz de tomate, esses sim, eu tiro o chapéu; eu sei, não é socialmente tão aceite, se calhar não devia ter falado neles, sou um pimba culinário, mas já dizia o Rodrigo "Coentros e rabanetes não vão á mesa do rei". Não sei, mas tenho a sensação que este domingo não foi o mesmo pela falta deles, os respectivos carapaus com arroz de tomate. Será que a minha mulher vai atender ao meu pedido para não se mudar o cardápio ao Domingo? Será que fica mal dizer aos meu amigos que comi ontem uns carapauzinhos fritos com arroz de tomate? Ao fim cabo, ambos pratos são confeccionados com arroz e peixe; uma questão de gostos, direi eu!
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Sete 1º ministros no Japão nos últimos 9 anos... Impressionante!
Parece mentira mas é verdade, o Japão teve nos últimos 9 anos, SETE, isso mesmo, sete primeiros ministros; para um país que é somente (!) a segunda economia mundial e o motor económico asiático, é obra! Faço esta referência pela confusão instalada em Portugal em relação á sua governação na próxima legislatura. Pergunto-me, qual o porquê dessa preocupação?
No Japão a sociedade rege-se por padrões organizacionais muito apertados, onde os cidadãos mal questionam a autoridade e no entanto os governos duram pouco (sem importar aqui as razões dessa temporalidade governativa, não sendo isso que está em causa), não afectando a qualidade de vida das pessoas de um modo geral e a economia em particular. Deduzo então que numa relação causa-efeito o importante não é a temporalidade da governação (chamada em Portugal de estabilidade) mas a preocupação da classe política em governar o melhor possível para os seus cidadãos no tempo em que ocupam o poder, por isso as coisas funcionam.
Os japoneses não conhecem o conceito do desenrascanço e ainda assim conseguem ultrapassar esses problemas, que pelos vistos, não são sinónimo de grande preocupação.
O desenrascanço é uma arte portuguesa, aprimorada pelos anos e pelo seu povo, arte que até conseguimos deixar de herança noutros países, principalmente no Brasil, sendo lógico, rebaptizada de "para tudo tem um jeito"; as expressões parecem diferentes mas os resultados são iguais, arte essa de que eu chamo a arte do remendo.
Mas para existir o desenrascanço, porque ele é uma consequência, tem que acontecer primeiro o enrascanço, isto é, uma lei de causa e consequência, um não existe sem o outro. Se somos criadores e campeões de um, obviamente também o somos de outro.
Os eleitores portugueses tentaram desenrascar-se com os políticos que têm, conclusão, os resultados eleitorais enrascaram esses mesmos políticos, aqui atinjo o ponto em que me questiono, onde está o problema da governação?
No Japão a sociedade rege-se por padrões organizacionais muito apertados, onde os cidadãos mal questionam a autoridade e no entanto os governos duram pouco (sem importar aqui as razões dessa temporalidade governativa, não sendo isso que está em causa), não afectando a qualidade de vida das pessoas de um modo geral e a economia em particular. Deduzo então que numa relação causa-efeito o importante não é a temporalidade da governação (chamada em Portugal de estabilidade) mas a preocupação da classe política em governar o melhor possível para os seus cidadãos no tempo em que ocupam o poder, por isso as coisas funcionam.
Os japoneses não conhecem o conceito do desenrascanço e ainda assim conseguem ultrapassar esses problemas, que pelos vistos, não são sinónimo de grande preocupação.
O desenrascanço é uma arte portuguesa, aprimorada pelos anos e pelo seu povo, arte que até conseguimos deixar de herança noutros países, principalmente no Brasil, sendo lógico, rebaptizada de "para tudo tem um jeito"; as expressões parecem diferentes mas os resultados são iguais, arte essa de que eu chamo a arte do remendo.
Mas para existir o desenrascanço, porque ele é uma consequência, tem que acontecer primeiro o enrascanço, isto é, uma lei de causa e consequência, um não existe sem o outro. Se somos criadores e campeões de um, obviamente também o somos de outro.
Os eleitores portugueses tentaram desenrascar-se com os políticos que têm, conclusão, os resultados eleitorais enrascaram esses mesmos políticos, aqui atinjo o ponto em que me questiono, onde está o problema da governação?
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Da cama para o futon
Da cama para o futón, poderia muito bem ser um titulo de um livro, mas não é; é um capitulo da minha vida que ainda não sei quando vai terminar.
Faz dois anos e dois meses que não sei o que é uma cama, a última vez foi em Lisboa na noite anterior á partida para o Japão. Que saudades!!! uma cama macia... tenho a impressão que até era capaz de dormir num colchão já moldado pelos anos.
Um futón (布団, futon) é um tipo de colchão usado na cama tradicional japonesa. Os futons japoneses são baixos, com cerca de 5 cm de altura e têm no interior algodão ou material sintético. Vendem-se conjuntos no Japão que incluem o colchão (shikibuton), o edredão (kakebuton) e a almofada (makura). Estas almofadas enchem-se com feijão verde, trigo negro ou peças de plástico (wikipedia).
Pois é!!! é precisamente numa coisa dessas que durmo. Poderia até ter uma cama, mas as casas aqui são pequenas e não se prestam a esse tipo de coisas. Quando vem alguém a casa, transforma-mos o quarto em sala, é só dobrar os futóns e já está. mas que saudades!!! No outro dia falando com os meus filhos pela net, disse-lhes que eu dormia no chão, logo exclamaram "Fixe!!!"; fixe o c........... , pensei eu, não são eles (mas se bem me lembro, quando era criança, também adorava dormir no chão, mal sabia eu!) que dormem no chão.
Mas existe sempre um lado bom, a minha postura melhorou significativamente, é verdade... mas que saudades tenho de uma boa cama!!!
Bem, paga-se o mal que sabe pelo bem que faz.
Faz dois anos e dois meses que não sei o que é uma cama, a última vez foi em Lisboa na noite anterior á partida para o Japão. Que saudades!!! uma cama macia... tenho a impressão que até era capaz de dormir num colchão já moldado pelos anos.
Um futón (布団, futon) é um tipo de colchão usado na cama tradicional japonesa. Os futons japoneses são baixos, com cerca de 5 cm de altura e têm no interior algodão ou material sintético. Vendem-se conjuntos no Japão que incluem o colchão (shikibuton), o edredão (kakebuton) e a almofada (makura). Estas almofadas enchem-se com feijão verde, trigo negro ou peças de plástico (wikipedia).
Pois é!!! é precisamente numa coisa dessas que durmo. Poderia até ter uma cama, mas as casas aqui são pequenas e não se prestam a esse tipo de coisas. Quando vem alguém a casa, transforma-mos o quarto em sala, é só dobrar os futóns e já está. mas que saudades!!! No outro dia falando com os meus filhos pela net, disse-lhes que eu dormia no chão, logo exclamaram "Fixe!!!"; fixe o c........... , pensei eu, não são eles (mas se bem me lembro, quando era criança, também adorava dormir no chão, mal sabia eu!) que dormem no chão.
Mas existe sempre um lado bom, a minha postura melhorou significativamente, é verdade... mas que saudades tenho de uma boa cama!!!
Bem, paga-se o mal que sabe pelo bem que faz.
domingo, 27 de setembro de 2009
1-0
O Sporting perdeu, Graças a Deus que estou bem longe. Fui poupado ao sofrimento de ver uma equipa ser cilindrada por um dos eternos rivais. Leão por onde andas? Tá-se mesmo a ver que vai ser mais um ano igual a tantos outros; é uma questão de hábito! Uma das coisas boas que o Japão me faz sentir, é não ter que lidar com os comentários e os olhares misericordiosos dos amigos após estes jogos. Assim, o Sporting perde e ninguém me chateia. Cada vez mais gosto deste país e como lhe sou grato... é nestas alturas que vale a pena estar longe, seja pelo que não vi e pelo o que não ouvi.
Eleições II
Para quem ainda esteja indeciso, consulte o seu posicionamento!!!!! gostei desta ferramenta basta seguir o link BÚSSOLA ELEITORAL
Eleições
Hoje é dia de eleições mas não vou votar. Votar é um exercício de cidadania, entendo que não votar também o é. Não é o meu caso, estou no Japão!!! Poderia exercer esse acto mas também não estou inscrito no consulado. Por um lado sinto uma certa frustração por não participar mais activamente na vida do meu país mas por outro o sabor de também não o fazer representa em mim uma sensação de liberdade e de distanciamento que nunca tinha experimentado. A vida é feita destas contradições e é assim que é deliciosa.
Sayonara
Sayonara
sábado, 26 de setembro de 2009
Inicio
Iniciei hoje uma nova experiência... sou bloguista (não confundir com bloquista, hehehehe)!!!!!
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